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1.
FEMINA ; 51(4): 250-256, 20230430. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1512404

RESUMO

Objetivo: Apesar de 0,69% da população brasileira em idade reprodutiva se identificar como transgênero, os cuidados relacionados ao ciclo gravídico-puerperal e ao planejamento gestacional ainda são desconhecidos pelos profissionais de saúde. Métodos: Esta revisão narrativa avaliou o planejamento gestacional e contracepção; a possibilidade do emprego de técnicas de reprodução assistida segundo as recomendações do Conselho Federal de Medicina no Brasil; e a gestação, pré-natal e puerpério na população transgênero. Resultados: Dos 664 artigos encontrados no PubMed e Embase, 29 foram considerados para a confecção desta revisão. O uso da testosterona por trans masculinos, apesar de promover amenorreia, não é considerado um método contraceptivo. Contraindicações aos métodos hormonais devem seguir as mesmas orientações propostas para as mulheres cisgênero. Cuidados pré-natais não diferem dos habituais, Pessoas transgênero podem desejar amamentar. Conclusão: O desconhecimento das melhores práticas voltadas para o acolhimento e seguimento das pessoas transgênero pode resultar em negligência aos cuidados essenciais durante esse período. O conhecimento e a validação dessas identidades e o preparo das equipes são essenciais para melhorar o acesso dessa população às redes de saúde.


Objective: Although 0.69% of the Brazilian population of reproductive age identify themselves as transgender, care related to the pregnancy-puerperal cycle and pregnancy planning is still unknown to health professionals. Methods: This narrative review assessed pregnancy planning and contraception; the possibility of using Assisted Reproduction Technologies according to the recommendations of the Federal Council of Medicine in Brazil; and pregnancy, prenatal, and puerperium in the transgender population. Results: Of the 664 articles found in PubMed and Embase, 29 were considered for the compilation of this review. The use of testosterone by transgender male, despite promoting amenorrhea, is not considered a contraceptive method. Contraindications to hormonal methods should follow the same guidelines for cisgender women. Prenatal care and delivery should not differ from the usual. Transgender might be able to breastfeed. Conclusion: The lack of knowledge for transgender follow-up may result in neglect of prenatal care. Knowledge and validation of these identities and staff training are essential to improve the access of this population to health networks.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Adulto , Anticoncepção/métodos , Preconceito , Testosterona/efeitos adversos , Aleitamento Materno , Pessoal de Saúde/educação , Serviços de Saúde Reprodutiva , Saúde Reprodutiva , Barreiras ao Acesso aos Cuidados de Saúde
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(9): 884-890, Sept. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1423280

RESUMO

Abstract Although almost 0.7% of the Brazilian population identifies as transgender, there is currently no training for healthcare professionals to provide comprehensive care to these patients, including the discussion of reproductive planning. The use of testosterone promotes amenorrhea in the first months of use; however, this effect does not guarantee contraceptive efficacy, and, consequently, increases the risks of unplanned pregnancy. The present article is an integrative review with the objective of evaluating and organizing the approach of contraceptive counseling for the transgender population who were assigned female at birth. We used the PubMed and Embase databases for our search, as well as international guidelines on care for the transgender population. Of 88 articles, 7 were used to develop the contraceptive counseling model. The model follows the following steps: 1. Addressing the information related to the need for contraception; 2. Evaluation of contraindications to the use of contraceptive methods (hormonal and nonhormonal); and 3. Side effects and possible discomfort associated with the use of contraception. The contraceptive counseling model is composed of 18 questions that address the indications and contraindications to the use of these methods, and a flowchart to assist patients in choosing a method that suits their needs.


Resumo Apesar de 0,7% da população brasileira se identificar como transgênera, não existe treinamento para que o profissional de saúde realize um acolhimento de maneira integral a estes pacientes, incluindo a discussão do planejamento reprodutivo. O uso de testosterona promove a amenorreia nos primeiros 6 meses de uso; entretanto, este efeito não garante eficácia contraceptiva, e, consequentemente, aumenta os riscos de uma gravidez não planejada. O presente artigo é uma revisão integrativa com o objetivo de avaliar e organizar uma abordagem do aconselhamento contraceptivo na população transgênera que foi designada mulher ao nascimento. Para a estratégia de busca, foram pesquisados os bancos de dados PubMed e Embase, incluindo diretrizes internacionais sobre cuidados à população transgênera. De 88 artigos, 7 foram utilizados para desenvolver o modelo de aconselhamento contraceptivo. O modelo segue as seguintes etapas: 1. Abordagem das informações relacionadas à necessidade de contracepção; 2. Avaliação das contraindicações ao uso dos métodos contraceptivos (hormonais e não hormonais); 3. Efeitos colaterais e possíveis desconfortos associados ao uso do contraceptivo. O modelo de aconselhamento contraceptivo é composto por 18 questões que abordam as indicações e contraindicações ao uso destes métodos e um fluxograma que auxilia na escolha dentre os métodos permitidos ao paciente de acordo com a sua necessidade.


Assuntos
Humanos , Testosterona , Anticoncepção , Pessoas Transgênero
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(3): 258-263, Mar. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1387879

RESUMO

Abstract Objective To identify the age when individuals first perceive gender incongruence (GI) and to compare sociodemographic data of female-to-male (FtM) and male-tofemale (MtF) transgender individuals assisted at an outpatient service. Methods The present cross-sectional study was conducted through a review of the medical records of individuals diagnosed with GI at a single specialized outpatient service in the city of Ribeirão Preto, state of São Paulo, Brazil. Results A total of 193 medical records from 2010 to 2018 were evaluated, and 109 (56.5%) patients had GI since childhood. The FtM transgender individuals perceived GI in childhood more often than the MtF transgender individuals (odds ratio [OR]: 2.06, 95% confidence interval [95%CI]: 1.11-3.81) Unattended hormone use was highest among the MtF group (69.6% versus 32.3%; OR: 4.78, 95%CI: 2.53-9.03). All of the individuals who were engaged in prostitution or were diagnosed with a sexuallytransmitted infection, including HIV, were in the MtF group. Conclusion Despite the more prevalent perception of GI in childhood among the FtM group, social issues were more prevalent among the MtF group, which may be the result of social marginalization.


Resumo Objetivo Identificar o período da vida emque indivíduos indentificaram pela primeira vez sua incongruência de gênero (IG), e comparar os dados sociodemográficos de homens e mulheres transgêneros (trans) atendidos em um ambulatório. Métodos Estudo transversal realizado por meio de revisão dos prontuários de pessoas com IG em ambulatório especializado de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Resultados Foram avaliados 193 prontuários de 2010 a 2018, e 109 (56.5%) pacientes apresentavamIG desde a infância. Homens trans perceberam a IG na infância com mais frequência do que as mulheres trans (razão de probabilidades [RP]: 2.06, intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1.11-3.81). O uso de hormônio sem supervisão foi maior entre as mulheres trans (69.6% versus 32.3%; RP: 4.78; IC95%: 2.53-9.03). Todos as pessoas que estavam inseridas na prostituição ou que apresentavam algum diagnóstico de infecção sexualmente transmissível, incluindo o HIV, eram mulherestrans. Conclusão Apesar da percepção mais prevalente da IG na infância entre homens trans, os agravos sociais foram mais prevalentes entre as mulheres trans, o que pode ser resultado da marginalização social.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Infecções Sexualmente Transmissíveis/diagnóstico , Profissionais do Sexo , Disforia de Gênero , Minorias Sexuais e de Gênero
4.
Femina ; 50(9): 518-526, 2022. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1397884

RESUMO

Apesar de 0,7% da popul ação brasileira se identificar como transgênero, não existe treinamento para que o profissional de saúde realize um acolhimento de maneira integral a esse paciente, incluindo a discussão do planejamento reprodutivo. O uso de testosterona promove amenorreia nos primeiros meses de uso, entretanto esse efeito não garante eficácia contraceptiva e, consequentemente, aumenta os riscos de uma gravidez não planejada. Trata-se de uma revisão integrativa com o objetivo de avaliar e organizar uma abordagem do aconselhamento contraceptivo na população transgênero que foi designada mulher ao nascimento. Realizou-se busca estratégica em PubMed e Embase, bem como em guidelines internacionais, sobre cuidados à população transgênera. De 88 artigos, 11 foram utilizados para desenvolver o modelo de aconselhamento contraceptivo. O modelo segue as seguintes etapas: (1) Abordagem das informações relacionadas à necessidade de contracepção; (2) Avaliação das contraindicações ao uso dos métodos contraceptivos (hormonais e não hormonais); (3) Efeitos colaterais e possíveis desconfortos associados ao uso do contraceptivo. O modelo de aconselhamento contraceptivo é composto de 20 questões que abordam as indicações e contraindicações ao uso desses métodos e um fluxograma que auxilia na escolha entre os métodos permitidos ao paciente de acordo com a sua necessidade.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Testosterona/uso terapêutico , Anticoncepção , Pessoas Transgênero , Contracepção Hormonal , Bases de Dados Bibliográficas , Aconselhamento , Acolhimento , Contraindicações de Medicamentos , Eficácia de Contraceptivos
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